1 de setembro de 2013

EUA - ESTA SE PREPARANDO PARA OUTRA GUERRA.



Colunista: Bispo Magalhães.
Capitulo e Versículo do dia: Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.    
2 Coríntios 9:10-11
Frase do Dia: Amigo é que nem dinheiro. Se for falso não vale!



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EUA saltam sobre Conselho de Segurança para atacar a Síria.

Tudo indica que a decisão de atacar a Síria já foi unilateralmente tomada pela Casa Branca e que os militares norte-americanos estão a postos para iniciar na quinta feira o bombardeamento aéreo do país. A ordem será dada depois de os inspectores da ONU terem deixado a Síria, mas sem esperar qualquer autorização do Conselho de Segurança.


Segundo a agência Reuters, uma fonte governamental norte-americana admitiu que todo o dispositivo militar se encontra a postos, aguardando apenas uma ordem do presidente Barack Obama, que não irá embaraçar-se com os dados ontem vindos a
público de sondagens reflectindo uma opinião pública norte-americana claramente desfavorável à guerra.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry deu já como confirmada a utilização de armas químicas, antecipando-se assim às conclusões da equipa de inspectores da ONU. Já no que diz respeito à responsabilidade pela utilização de armas químicas, a Administração Obama não pronunciou ainda uma palavra definitiva, embora Kerry tenha falado numa "cínica tentativa [de Assad] para esconder" o que se passou.

Mais longe ainda foi o secretário de Estado da Defesa, Chuck Hagel, adiantando, em declarações hoje concedidas à BBC, que "a Síria utilizou armas químicas contra o seu

Segundo um artigo hoje publicado no Washington Post, o ataque contra  a Síria está planeado para durar dois dias e para consistir essencialmente no lançamento de mísseis de cruzeiro a partir de navios ou bombardeiros. Alegadamente, o ataque não se destinaria a derrubar o regime de Assad nem teria como alvo os seus arsenais químicos, antes visando pressioná-lo a abster-se de novas utilizações de armas proibidas.
Segundo o mesmo artigo, o lançamento do ataque aguarda a definição de três elementos: a conclusão dos relatórios dos serviços secretos sobre o envolvimento do regime de Assad no bombardeamento da quarta feira passada; consultas políticas internas e externas (Congresso e aliados); e a elaboração de explicações plausíveis à face do direito internacional.
Curiosamente, todas as três questões pendentes para a Casa Branca, na versão do conspícuo Washington Post, ignoram a ONU. O relatório que se aguarda é dos serviços secretos norte-americanos e não dos inspectores da ONU. As consultas políticas não se realizam no âmbito do Conselho de Segurança, visando convencer a Rússia e a China a não usarem o veto. E a preocupação com as explicações jurídicas apenas se manifesta na teoria de que os bombardeamentos não pretenderiam derrubar Assad, mas não em esforços efectivos para obter um mandato da ONU.
As consultas com os aliados dos Estados Unidos tão-pouco serão de molde a induzir no inquilino da Casa Branca uma maior preocupação multilateralista.
O primeiro ministro britânico, David Cameron, já afirmou claramente que não considera necessária uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para atacar a Síria e vai limitar-se a pedir luz verde, na quinta feira, à Câmara dos Comuns. Também o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel se manifestaram a favor de um ataque à Síria, sem levantarem a questão do mandato internacional.
Os diversos cenários para a intervenção militar encontravam-se já traçados, desde meados de Julho, numa carta do general Martin Dempsey, chefe dos Estados-Maiores Conjuntos dos EUA, ao senador Carl Levin, hoje largamente citada num outro artigo do Washington Post.

Nessa carta, Dempsey admite cinco cenários, sendo um deles uma série limitada de bombardeamentos, que se diz ser agora a opção preferida da Administração Obama. Outras hipóteses seriam uma escalada de apoio militar à oposição anti-Assad; o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea; o estabelecimento de zonas-tampão; e, finalmente, o controlo sobre os depósitos de armas químicas - envolvendo as duas últimas opções um certo grau de intervenção de tropas terrestres, até aqui liminarmente excluído pelas instâncias políticas.

CIA colaborou em ataque químico contra o Irã



A revista Foreign Policyrevelou ontem documentos que provam a colaboração da CIA no fornecimento de informação para o bombardeamento com gás mostarda e gás sarin lançado por Saddam Hussein em 1988, que foi decisivo para o desfecho da primeira Guerra do Golfo.

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